Coreógrafa, pesquisadora, professora e bailarina, residente em Lisboa.
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O Haikai – é uma forma poética proveniente do Japão e que diferente de muitas manifestações culturais encontradas na Terra do Sol Nascente não é uma manifestação herdada da China, assim como muitas outras formas culturais lá encontradas. Poema breve, o haikai tem uma métrica de dezessete sílabas, organizado em três versos, com cinco sílabas no primeiro e terceiro versos e sete sílabas no segundo.

Fotos por Everton Ferreira e Léo Lin.

Coreógrafa, pesquisadora, professora e bailarina, carioca residente em Lisboa, mãe do Pedro e da Gabriela.

BIO

É carioca da gema do ovo, mas tem a alma nômade. Já morou em Londres, Saskatoon, Campo Grande, Paris e São Paulo. Filha de pais atores, cresceu nas coxias do teatro, estudou ballet clássico, jazz, dança moderna até chegar na dança contemporânea. É formada em Jornalismo, fez um mestrado na USP e um doutorado na UNICAMP, ambos em Artes da Cena.
Autora do livro Poética de Sem Lugar: Por uma Teatralidade na Dança, publicado em 2013 pela Editora Perspectiva, São Paulo e co-autora do livro Cia Carne Agonizante: 21 Anos de Dança sem tempo para ter medo, 2018. Participa assiduamente em eventos, seminários e encontros, nacionais e internacionais, relacionados ao teatro, dança e performance. Faz parte do núcleo de pesquisa teatral Performa em São Paulo onde explora as relações entre a dança, o teatro e o vídeo. Realizou em 2017/18 um projeto de pós-doutorado na ECA/USP, uma pesquisa que olha para Poesia Haiku, para si próprio, para as Árvores Genealógicas, regidas pelas estações do ano. Atualmente é investigadora visitante no Centro de Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa .

Oficinas:

Haikais Coreográficos

Cidade | Lisboa
Segunda a sexta | 22 a 26 Outubro
Horário | 17.00 às 20.00
Participantes | Máx. 13
Público-alvo | M/16 anos; artistas e estudantes com interesse por poesia e pelas artes da expressão corporal

Dança poesia. Essa é a proposta de uma oficina que tem como desdobramento uma instalação coreográfica. A primeira referência é a poesia haiku. A natureza, as estações do ano, o inesperado, o relampejar, a síntese e as metáforas, são, mais do que inspirações, indicações e possíveis caminhos para esta experiência.
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